O Panteão Real
da Dinastia de Bragança, situado no Mosteiro da Igreja de São Vicente de Fora,
é o lugar onde descansam muitos dos monarcas e príncipes da quarta e última
dinastia real portuguesa, ainda que a Dinastia de Bragança tenha ascendência na
Casa de Avis, a segunda dinastia real portuguesa que governou Portugal de 1385
a 1580.
A soberania da Casa de Bragança no reino de Portugal(até 1918) e no império
ultramarino português, foi iniciada pelo rei D. João IV de Bragança e tendo
como seu último rei D. Manuel II, em decorrência da proclamação da república
portuguesa.
O Panteão situa-se hoje no antigo refeitório do mosteiro. Seus túmulos são em
maioria gavetões de mármore situados nas laterais da grande sala que ocupa, os
dos monarcas portugueses são ornados com corôas na parte superior e os nomes e
títulos dos seus ocupantes gravados em letras douradas na parte frontal.
Destacam-se os túmulos de D. João IV, de D. Manuel II, de D. Carlos I, do
príncipe herdeiro D. Luís Filipe e também o da rainha D. Amélia.
O Panteão está aberto a visitas, incluídas no roteiro do Mosteiro. Alguns
Braganças que não estão lá sepultados são: D. Maria I, que se encontra na
Basílica da Estrela, D. Pedro IV, Imperador do Brasil, que foi transladado do
Panteão para o Monumento do Ipiranga em São Paulo, Brasil, e a rainha D. Maria
Pia, que jaz no Panteão dos Sabóias, na Basílica de Superga em Turim na região
do Piemonte, Itália. O arranjo actual do panteão data de 1933, quando também se
ergueu junto aos túmulos de D. Carlos I e de seu filho D. Luís Filipe uma
estátua de uma mulher simbolizando a pátria a chorar pelos seus mártires, haja
vista que ambos foram assassinados no atentado republicano de 1908.