Com
cerca de 35 hectares, o jardim foi criado em protesto contra destruição dos
Budas Gigantes de Bamyan, naquele que foi um dos maiores actos de barbárie
cultural, apagando da memória obras-primas do período tardio da Arte de
Gandhara.
Entre
budas, pagodes, estátuas de terracota e várias esculturas cuidadosamente
colocadas entre a vegetação, estima-se que foram usadas mais de 6 mil toneladas
de mármore e granito para edificar esta obra monumental. A escadaria central é
o ponto focal do jardim, onde os Buddha dourados dão calmamente as boas-vindas
aos visitantes.
No
lago central é possível observar os peixes KOI, e dragões esculpidos que se
erguem da água. Terá ainda a oportunidade de observar os 700 soldados de
terracota pintados à mão, cada um deles único, encontrando-se alguns
enterrados, tal como há 2.200 anos.
O
jardim de Escultura Moderna e Contemporânea proporciona um espaço tranquilo na
natureza para apreciar arte moderna. Peças selecionadas da Coleção Berardo,
como por exemplo de Joana Vasconcelos, Alexander Calder, Fernando Botero, Tony
Cragg, Lynn Chadwick, Allen Jones e muitos outros, encontram-se dispostas no
jardim rodeadas de plantas diversas. Esta galeria em espaço aberto possui obras
que são regularmente substituídas, proporcionando ao visitante experiências novas
e interessantes, em cada visita.
O
jardim de arte de Esculturas Africanas é dedicado ao povo Shona do Zimbabué,
que há mais de mil anos esculpe pedra à mão transformando-a em obras de arte. O
povo Shona acredita em espíritos ancestrais conhecidos como
"Vadzimu". As suas esculturas demonstram a união entre estes dois
mundos, o físico e o espiritual. Estes incríveis escultores de pedra mantêm a
crença de que cada pedra tem um espírito vivo, que influencia aquilo em que ela
se virá a tornar. O trabalho do artista é "libertar o espírito da
pedra". Existem mais de 200 esculturas dispostas sob a sombra de 1000
palmeiras.
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