Num tempo de
fluxo incessante de produção e circulação de retratos fotográficos e fílmicos,
numa sociedade organizada em redor da imagem mas que, paradoxalmente, a
destrói, pelo excesso, é fundamental interrogar a vida das imagens e, em
particular, qual o papel do retrato na nossa cultura.
Cruzando
obras de épocas muito diferentes, o retrato em redor de três categorias
paradigmáticas: como dispositivo afetivo, como formador da identidade pessoal e
como estratégia do poder.
O retrato é
um apelo. Olhamo-lo e somos olhados de volta. Oferece-se e interpela-nos –
assim nos deixemos incomodar.
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