Construído
na década de 60, segundo projeto dos arquitetos paisagistas António Viana
Barreto e Gonçalo Ribeiro Telles, o Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian é um
dos jardins mais emblemáticos do movimento moderno em Portugal e uma referência
para a arquitetura paisagista portuguesa.
O tipo de desenho baseado numa geometria subtil, que nos oferece espaços e ambiências em vez de eixos, caminhos e canteiros, e a utilização da vegetação rompem internacionalmente com as práticas da época, para celebrar a paisagem portuguesa – de onde provém o verdadeiro Jardim Português. A reprodução de códigos da ecologia da paisagem portuguesa patente na escolha, consociação e localização das espécies vegetais, o diálogo entre a orla e a clareira, a construção do espaço com a luz mediterrânica e o copado das árvores, criam situações, “micropaisagens”, que nos são familiares, não só a nós, humanos, como à fauna silvestre que atrai.
Esta forma de trabalhar o lugar a partir das regras da paisagem é uma característica forte da escola de arquitetura paisagista portuguesa com raízes na escola alemã, e que atinge neste jardim o auge da sua expressão.
O tipo de desenho baseado numa geometria subtil, que nos oferece espaços e ambiências em vez de eixos, caminhos e canteiros, e a utilização da vegetação rompem internacionalmente com as práticas da época, para celebrar a paisagem portuguesa – de onde provém o verdadeiro Jardim Português. A reprodução de códigos da ecologia da paisagem portuguesa patente na escolha, consociação e localização das espécies vegetais, o diálogo entre a orla e a clareira, a construção do espaço com a luz mediterrânica e o copado das árvores, criam situações, “micropaisagens”, que nos são familiares, não só a nós, humanos, como à fauna silvestre que atrai.
Esta forma de trabalhar o lugar a partir das regras da paisagem é uma característica forte da escola de arquitetura paisagista portuguesa com raízes na escola alemã, e que atinge neste jardim o auge da sua expressão.
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