terça-feira, 2 de outubro de 2018

5 Dicas para Utilizar o Seu Flash Portátil




 A utilização de um flash portátil é, para muitos, um processo complicado, com resultados muitas vezes frustrantes. Demasiada luz nos primeiros planos e pouca no fundo, brilhos e sombras indesejados, são problemas comuns sentidos pelos iniciantes na utilização do flash portátil.

Como qualquer outro instrumento que seja utilizado na fotografia, torna-se essencial perceber o funcionamento do flash, pelo que a leitura atenta do manual constitui um primeiro e importante passo para a utilização correcta do seu flash portátil.
Neste artigo, apresentamos-lhe cinco dicas para a utilização do seu flash portátil que, seguramente, lhe permitirão alcançar melhores resultados nas suas fotografias.

1 – Use o modo TTL (Through The Lens)

A utilização do flash portátil em modo manual é um processo moroso e por vezes complicado, que exige a utilização de um fotómetro externo ou um conhecimento profundo dos números guia.
Em modo TTL, quando pressiona o botão do obturador o flash emite um disparo invisível ao olho humano que serve para o fotómetro da câmera fotográfica efectuar uma medição da luz e calcular automaticamente a potência do flash necessária para iluminar a cena que está a ser fotografada. O cálculo é feito tendo em conta a luz ambiente, a abertura relativa seleccionada e a distância da câmera fotográfica ao ponto em que está a ser feita a focagem.
A utilização do flash portátil em modo TTL permite uma grande flexibilidade, uma vez que o fotógrafo não necessita preocupar-se constantemente com as alterações na luz disponível e nas distâncias ao assunto que está a fotografar, permitindo alcançar exposições correctas na maioria das situações.

2 — Use as compensações de potência do flash

Mesmo quando utilizado em moto TTL, a iluminação obtida com o flash portátil pode não corresponder à que desejamos. Todos os flash portáteis permitem efetuar ajustes na potência do flash (entre menos 3 EV e mais 3 EV), possibilitando assim adequar com grande precisão a intensidade do flash ao tipo de imagem que o fotógrafo pretende obter.

3 – Balanceie a luz do flash

A colocação do flash portátil na sapata da câmera fotográfica (normalmente localizada por cima do pentaprisma) e directamente apontado para o assunto que se está a fotografar, tende a provocar a projecção de sombras duras, excesso de brilhos e outro tipo de efeitos que podem não corresponder ao pretendido pelo fotógrafo.
A maioria dos flash portáteis possui uma cabeça articulada, que permite orientar a direcção do disparo do flash para cima, para os lados ou para trás.
Esta possiblidade de orientação da luz proveniente do flash ajuda a eliminar, ou pelo menos reduzir, algumas das características acima referidas da luz de flash directa. Através da orientação da luz do flash para as paredes ou tecto do local onde se está a fotografar, podemos controlar a orientação da fonte de iluminação, assim como conseguir uma luz muito mais suave, ideal, por exemplo, para realizar retratos.
Uma vez que o flash deixará de estar directamente apontado para o assunto a fotografar, a distância a percorrer pela luz será maior, o que implica a utilização de uma maior potência do flash

4 – Utilize difusores

A técnica de balanceamento do flash só é possível quando nos encontramos em interiores com paredes brancas ou pelo menos suficientemente claras para não absorverem parte significativa do luz do flash.
Quando tal não é possível, e levando em linha de conta que quanto menor for a fonte de luz mais dura esta será, são disponibilizados por diversos fabricantes uma variedade de difusores que podem ser acoplados ao flash portátil de forma a conseguir alcançar uma iluminação muito mais suave e evitar reflexos. Palas, pequenas softboxes, etc., existem uma infinidade de produtos disponíveis no mercado. Mas nem sempre é necessário gastar dinheiro na aquisição deste tipo de material. Experimente colocar uma folha de papel vegetal de elevada gramagem em frente do flash e veja a diferença na luz.

5 – Tenha atenção à abertura relativa e ao ISO

Quando fotografamos com flash, o controle da exposição é feito essencialmente através da abertura relativa e do ISO, sendo que o tempo de exposição irá apenas ter influência na quantidade de luz ambiente que irá ou não surgir na fotografia.
Quanto menor for a abertura relativa (representada por um valor f maior, f/14 por exemplo) e mais baixo o ISO, mais potência será exigida ao flash para iluminar correctamente a cena. Quanto maior for a potência exigida ao flash, mais longo será o tempo de reciclagem entre disparos e mais rapidamente serão gastas as baterias.
Assim, sobretudo quando pretendemos captar cenas que exigem a realização de disparos sucessivos, é recomendável a utilização da maior abertura relativa possível de forma a diminuir a potência do flash necessária e, assim, conseguir que este se encontre preparado para disparar sempre que solicitado.
Esperamos que estas dicas o ajudem a explorar a utilização do seu flash. Experimente e não tenha medo de errar, pois é assim que se evolui no conhecimento das técnicas que lhe permitirão obter fotografias de que se orgulhe!


Curso Profissional de Fotografia : formandos, formadores e casos de sucesso
Formandos, formadores e casos de sucesso: a tua Casa da Fotografia é o IPF. Um vídeo para conhecer por dentro o Instituto Português de Fotografia, as caras e as emoções de um local onde se respira criatividade, profissionalismo e empenho. Além de tudo, somos uma grande família que partilha tectos diferentes, mas a mesma paixão.








Sem comentários:

Enviar um comentário

A Lisboa do Passado e do Presente: Animatógrafo do Rossio

Da cidade de outrora aos nossos tempos numa só fotografia Lisboa cresceu, mas continua diferente, cosmopolita, genuína e tradicional, como...