quarta-feira, 31 de julho de 2019

Palácio da Pena – o tesouro de Sintra


O Palácio da Pena constitui o mais completo e notável exemplar da arquitetura portuguesa do Romantismo
Fantasiosa em extremo, a fábrica arquitetónica da Pena colhe nos 'motivos' mouriscos, góticos e manuelinos da arte portuguesa muito da sua inspiração (edifícios vermelhos), bem como no espírito Wagneriano dos Castelos de Schinkel do Centro da Europa (edifícios amarelos).
Está situado num dos cumes fragosos da Serra de Sintra e integra-se de modo inesperadamente feliz no seu tecido natural de verdura e penedia.

História
A capela de Nossa Senhora da Pena era sitio de romagem desde a Idade Média. No reinado de D. Manuel I (1469-1521), o grande monarca dos Descobrimentos Portugueses, este soberano autoriza a criação de um convento destinado à Ordem de S. Jerónimo , que tinha a sua sede na Quinta da Penha Longa, a três quilómetros deste local.
Com o terramoto de 1755 que devastou Lisboa e seus arredores, o convento cai em ruinas e, depois a extinção das ordens religiosas em Portugal , foi abandonado.
Em 1838 D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha (1816-1885), marido da rainha D. Maria II , encantado com o local, adquiriu o edifício, a cerca, a mata e o Castelo dos Mouros, numa área de 200 hectares, iniciando de imediato a construção da estrada de acesso, desde S. Pedro de Sintra.
A reabilitação do antigo convento (edifícios vermelhos) iniciou-se em 1840 e, por volta de 1850, decidiu acrescentar um novo complexo arquitetónico o que se chamava na época "Palácio Novo" (edifícios amarelos).
As obras foram entregues ao Barão Alemão Von Eschwege, que já nessa época era engenheiro de minas em Portugal.

Estilos
Esta construção acastelada assenta em enormes rochedos, traduzindo todo o edifício a mentalidade romântica do séc. XIX.
A mistura de elementos decorativos nacionais (neo-romântico , neogótico , neomanuelino ) e de gosto oriental (neoárabe e indo-gótico ) desenvolvem-se nesta arquitetura orgânica, onde desnivelamentos, torres, torrinhas, inúmeros terraços e outras apêndices se compõem numa harmonia única em todo o Sul da Europa.









































































































































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