domingo, 12 de abril de 2020

Bacalhôa, Azeitão, Portugal

Há azul celeste, cobalto, turquesa ou índigo ... E depois há azul bacalhôa.
Elemento de destaque na quinta com o mesmo nome, situado em Azeitão, é um pigmento único que fornece um vinho e uma identidade no espaço da primeira metade do século XVI, considerado um dos mais bonitos ainda existentes em Portugal.
O centro da Quinta da Bacalhôa é o palácio, antiga propriedade da Casa Real Portuguesa e hoje nas mãos da família Berardo. O palácio é lindo e o jardim que envolve uma autêntica jóia, cheio de detalhes e detalhes. Vale bem um passeio demorado.
O azul, poroso e profundo, marca uma parte mais moderna, que fica a cerca de três minutos de carro, na zona que envolve o Adega Museu. Para os entendidos na matéria, falamos do azul ultramarino ou do azul Klein (patenteado pelo pintor Yves Klein, em 1960). Inesperado e surpreendente, ganha uma nova dimensão. Está em pequenos apontamentos, mas também em grandes detalhes, como o cão gigante, o nome BAC, a guarda ou o jardim e as oliveiras.
Este é um lugar tranquilo, relaxante, onde é possível encontrar, por exemplo, o primeiro azulejo datado em Portugal ou conhecer peças únicas da coleção de arte privada do Comendador, como Walls of Sound, de William Furlong, uma instalação de paredes sonoras que se entre uma vegetação.
No jardim celestial (para condizer), há uma serenidade ímpar. Ele está esculpido de esculturas e, apesar da proximidade com a estrada, ouvidos ou barulho do vento, passar por entre as folhas das árvores, uma das quais também azul! Ainda existe uma representação dos soldados do famoso exército chinês de terracota que surgem caiados deste tom.avelidado












































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